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Manter o telefone fixo

Em 2025, o telefone fixo em Portugal continua a ser presença habitual em muitas – mesmo muitas  –  casas, numa era dominada por smartphones e comunicações digitais. Segundo os dados mais recentes da ANACOM, no final do primeiro trimestre existiam cerca de 4,5 milhões de clientes de telefone fixo, com uma taxa de penetração de 90,4 acessos por 100 agregados domésticos privados. Este valor mostra que, apesar das mudanças tecnológicas, a ligação fixa ainda faz parte do quotidiano nacional.

Manter (ou não) o telefone fixo

Embora 4,5 milhões ainda sejam fiéis ao telefone “de casa”, a tendência de manter o telefone fixo está, no entanto, prestes a mudar. O crescimento deste serviço é cada vez mais residual, com o número total de clientes a aumentar apenas 0,1% face ao ano anterior. A maioria das subscrições resulta da inclusão do telefone fixo em pacotes de telecomunicações, o que explica a elevada taxa de penetração, mesmo quando quase metade das famílias admite não utilizar o serviço regularmente.

O tráfego de chamadas também revela esta transição: em média, cada acesso fixo gerou 35 minutos de conversação por mês — 20 minutos em chamadas para outros números fixos, 8 minutos para telemóveis e 1 minuto para números internacionais. São menos minutos do que em anos anteriores, refletindo a preferência crescente pelas comunicações móveis e pelas plataformas digitais. O número de postos públicos caiu 31,9% num ano e os acessos analógicos representam agora apenas 3,1% do total, sendo as redes de nova geração (fibra óptica, cabo e móvel fixo) responsáveis por 94,2% dos acessos.

telefóne fix amarelo

Vintage, mas útil

Apesar do declínio, o telefone fixo em Portugal mantém um peso relevante, sobretudo entre gerações mais velhas ou em zonas onde a cobertura móvel é menos estável. Num mundo cada vez mais móvel, a pergunta mantém-se: tendência ou nostalgia? E na sua casa, ainda há telefone fixo?

 

 

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