De acordo com este resumo, isto representou um aumento de 66 mil clientes face ao mesmo período do ano anterior, ou seja, mais 1,4%. A subida deveu-se principalmente às ofertas 4P e 5P — os pacotes que incluem quatro ou cinco serviços (tipicamente televisão, internet, telefone fixo, telemóvel e, nalguns casos, mais dados ou serviços adicionais). Se nos cingirmos apenas a estes pacotes, registou-se um crescimento de 161 mil subscritores num ano (+6,1%), sendo hoje maioritários: contam 2,8 milhões de clientes, equivalentes a 59% de todos os subscritores de ofertas em pacote.

Já as ofertas 3P (três serviços, normalmente televisão, internet e telefone fixo) ficaram em segundo lugar com 1,6 milhões de subscrições (32,4%), mas foi este o segmento que mais recuou na última década, ao registar uma quebra anual de 6,2% — a maior do período analisado.

Por outro lado, o segmento residencial domina claramente: 86,7% dos subscritores de pacotes são clientes particulares, e dentro deste grupo a maioria optou por ofertas 4P ou 5P (61,7%). Já os clientes não residenciais (empresas e instituições) representam 13,3% do total e preferem, em maior proporção, as ofertas 2P (dois serviços), que aí têm um peso de 23,4%, valor superior ao registado entre particulares (apenas 6,3%).